27 de agosto de 2012

1970

Eu abandono as palavras que há muito não conseguem expor o sentimento e mergulho meus olhos nos seus. Você me tira para dançar bem perto, me levando ao final da década de 70. Rosto colado, você sussurra sobre eu ser a mais bela dama do baile. Um pra lá e um pra cá, eu me derreto e confesso o incrível galanteador que você é. Os rostos se afastam, o suficiente para um beijo. Eu adoro quando você faz romance para me conquistar, mesmo eu já sendo tão sua. Toda sua. Eu não sei mais parar de suspirar. Acontece que você revolucionou meu conceito sobre amor com os seus detalhes. E eu me apaixono por eles todos os dias. No século XXI, tem coisa mais radical? Fernanda Mello me contou que não, naquele livro que você me deu. Eu poderia estar com medo agora, mas você tem olhos de promessa e segura minha mão como se fosse me proteger. Então me deixa ser menina e te conquistar mais uma vez. Me deixa ser mulher e roubar um suspiro seu também. E sem o medo contemporâneo, sem a superficialidade do mundo moderno, esquece o ano em que estamos e deixa o amor nos fazer dançar.

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